Eu Quero A Menina

Eu Quero A Menina (Ruy Penalva) Só não viu foi quem não quis O perdão tergiversar Quando aquele monstro feiticeiro Tomou conta do lugar Chegou, pediu, minto, exigiu A mais linda virgem pra levar A mais atraente A mais comovente A mais sempre a mais dentre as mais Pegou a menina Levou a menina Roubou a menina, sumiu Ninguém soube dela Ninguém mais revela Ninguém disse ao menos um piu! Já depois muito depois Bem no céu apareceu Um grande cometa Talvez um planeta Eu sei uma estrela nasceu Eu quero a menina Me tragam a menina Eu quero a menina porque No fim novela Só eu gosto dela Só eu vou poder desfazer Tamanho encanto Dum forte quebrando Que um dia pôs tudo a perder Um grande momento Meu contentamento De um dia casar com você

Pesquisar este blog

Páginas

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Presidente do DEM (Rodrigo Maia) é envolvido em esquema de Arruda, que começou no governo Roriz

Presidente do DEM é envolvido em esquema de Arruda, que começou no governo Roriz


Reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo atribui Durval Barbosa, delator dos escândalos do DEM no Distrito Federal, a acusação de que o presidente nacional do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema comandado pelo então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que era filiado à agremiação e foi cassado. O PSDB também aparece na lista de escândalos na operação da Polícia Federal que apura a corrupção no DF.

Assinada pelos repórteres Rodrigo Rangel e Leandro Colon, a reportagem transcreve a afirmação de Durval de que "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda". Durval é o autor dos vídeos gravadas com autorização judicial que levaram à queda de Arruda, de quem foi secretário de Relações Institucionais.

Ainda de acordo com o delator, ouvido durante uma festa na noite de quarta-feira (26), a participação do presidente nacional do DEM é uma das vertentes da nova fase das investigações do Ministério Público, com as quais Durval colabora por meio de um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal. O ex-secretário se recusou, no entanto a dar detalhes sobre os supostos pagamentos ao DEM, sob o argumento de que o acordo de delação premiada o impede de falar a respeito de assuntos sob investigação.

Na avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), a reportagem confirma o que todo mundo já sabe: "Arruda, que era cotado para ser o vice-presidente na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, não agiu sozinho e à revelia do partido ao qual pertencia. Tudo isso fazia parte de uma mobilização da cúpula do DEM", cogitou. Fernando Ferro relembrou que esta não é a primeira vez que surgem denúncias de que os "caciques" dos ex-PFL estão envolvidos neste esquema de corrupção que derrubou o único governador do partido.

Tudo isso, na opinião do deputado Fernando Ferro, precisa ser investigado e esclarecido pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "Aliás, o DEM deveria propor uma CPI federal para investigar as relações perigosas da sua cúpula partidária com Durval Barbosa e os esquemas de corrupção no DF ", ironizou o líder do PT.

Para Fernando Ferro os democratas gostam muito de pregar moralidade, mas fatos como o do DF, acrescentou, "fazem as suas máscaras caírem". Para o líder do PT, o falso moralismo está no DNA dos democratas. "Isso é do histórico da 'raça' partidária do DEM", afirmou o líder petista, fazendo uma alusão ao ex-presidente do PFL (atual Democratas), Jorge Bornhausen, que de forma racista pregou a extinção do que chamou de "raça petista".

Roriz

As 48 auditorias elaboradas pelo Tribunal de Contas do DF comprovam que o esquema de corrupção no governo Arruda, detonado pela Operação Caixa de Pandora, começou nas gestões de Joaquim Roriz, atualmente no PSC. A fraude tem origem nos contratos sem licitação entre o GDF e empresas de informática. Os técnicos do tribunal relatam desvios a partir de 1999 no Instituto Candango de Solidariedade (ICS), que chegou a receber R$ 600 milhões de recursos públicos para o pagamento de prestadoras de serviço escolhidas sem licitação.

A mesma atribuição cabia à Codeplan, presidida por Durval Barbosa na administração Roriz. Em apenas um caso, o TCDF detectou um prejuízo de R$ 24 milhões. Segundo a análise do tribunal, o modelo de Arruda suprimiu o ICS do esquema de irregularidades, mas seguiu o padrão: gastos volumosos por meio de contratos firmados ao arrepio da lei. A prática passou a ser mantida pelas secretarias do GDF

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Chemical genetics strategy identifies an HCV NS5A inhibitor with a potent clinical effect

Chemical genetics strategy identifies an HCV NS5A inhibitor with a potent clinical effect


Min Gao1, Richard E. Nettles2, Makonen Belema3, Lawrence B. Snyder3, Van N. Nguyen3, Robert A. Fridell1, Michael H. Serrano-Wu3, David R. Langley4, Jin-Hua Sun1, Donald R. O’Boyle II1, Julie A. Lemm1, Chunfu Wang1, Jay O. Knipe5, Caly Chien2, Richard J. Colonno1, Dennis M. Grasela2, Nicholas A. Meanwell3 & Lawrence G. Hamann3

Department of Virology, Bristol-Myers Squibb Research and Development, 5 Research Parkway, Wallingford, Connecticut 06492, USA
Department of Discovery Medicine and Clinical Pharmacology, Bristol-Myers Squibb Research and Development, Princeton, New Jersey 08543, USA
Department of Discovery Chemistry,
Department of Computer-Aided Drug Design,
Department of Metabolism and Pharmacokinetics, Bristol-Myers Squibb Research and Development, 5 Research Parkway, Wallingford, Connecticut 06492, USA
Correspondence to: Nicholas A. Meanwell3 Email: Nicholas.Meanwell@bms.com


Top of page
Abstract
The worldwide prevalence of chronic hepatitis C virus (HCV) infection is estimated to be approaching 200 million people1. Current therapy relies upon a combination of pegylated interferon-α and ribavirin, a poorly tolerated regimen typically associated with less than 50% sustained virological response rate in those infected with genotype 1 virus2, 3. The development of direct-acting antiviral agents to treat HCV has focused predominantly on inhibitors of the viral enzymes NS3 protease and the RNA-dependent RNA polymerase NS5B4. Here we describe the profile of BMS-790052, a small molecule inhibitor of the HCV NS5A protein that exhibits picomolar half-maximum effective concentrations (EC50) towards replicons expressing a broad range of HCV genotypes and the JFH-1 genotype 2a infectious virus in cell culture. In a phase I clinical trial in patients chronically infected with HCV, administration of a single 100-mg dose of BMS-790052 was associated with a 3.3 log10 reduction in mean viral load measured 24 h post-dose that was sustained for an additional 120 h in two patients infected with genotype 1b virus. Genotypic analysis of samples taken at baseline, 24 and 144 h post-dose revealed that the major HCV variants observed had substitutions at amino-acid positions identified using the in vitro replicon system. These results provide the first clinical validation of an inhibitor of HCV NS5A, a protein with no known enzymatic function, as an approach to the suppression of virus replication that offers potential as part of a therapeutic regimen based on combinations of HCV inhibitors.

Department of Virology, Bristol-Myers Squibb Research and Development, 5 Research Parkway, Wallingford, Connecticut 06492, USA
Department of Discovery Medicine and Clinical Pharmacology, Bristol-Myers Squibb Research and Development, Princeton, New Jersey 08543, USA
Department of Discovery Chemistry,
Department of Computer-Aided Drug Design,
Department of Metabolism and Pharmacokinetics, Bristol-Myers Squibb Research and Development, 5 Research Parkway, Wallingford, Connecticut 06492, USA
Correspondence to: Nicholas A. Meanwell3 Email: Nicholas.Meanwell@bms.com

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Civilização Ocidental (Ruy Penalva)

A Civilização Ocidental (Ruy Penalva)

A civilização ocidental
Foi fundada e afundada no desejo
De ser, de reter, de possuir;
De indicar, de fazer, de influir;
De ter e de conter todas as coisas.

Vejam que ilusão mais provisória,
Pois a vida não é peremptória
E o momento não capta toda a história
Num passado que é bruma na memória
De um vencedor que nunca faz por convencer.

Por mais que eu viaje na ilusão
Sei que um dia vai parar meu coração;
E ninguém haverá para empurrar
O que tem tempo, tem prazo, validade,
Que se esvai quando toda a vaidade
Vai na idade certa de morrer.

O mundo não tem nada de importante
Além do fato fátuo mero instante
Que a mente absorve inebriante
No vapor que lhe sobe impregnante
Pelas narinas sedentas de sorver.

Meirelles diz, em NY, que liderança de Dilma foi fundamental para a performance da economia

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, rebateu na noite desta quinta-feira (20), de forma velada, as críticas que recebeu na semana passada do pré-candidato do PSDB à presidência, José Serra. Durante discurso em um evento em Nova York, no qual recebeu o título "Personalidade do Ano", Meirelles afirmou que a homenagem é um reconhecimento ao desempenho do BC, que enfrentou grandes desafios durante a crise mundial. "O Banco Central brasileiro é hoje uma instituição respeitada no mundo", disse.

Meirelles fez um agradecimento especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter "dado ao BC a autonomia necessária para que pudesse atuar com eficiência e apoiado a instituição em todos os momentos difíceis". Ele agradeceu ainda à ex-ministra e hoje pré-candidata do governo à Presidência, Dilma Roussef, que também estava no evento. Segundo ele, a liderança de Dilma "foi fundamental para a performance (da economia) brasileira".

O evento em Nova York, promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (BrazilCham), ganhou um forte tom político após Serra ter dito no último dia 10 que o BC errou ao não ter diminuído mais a taxa de juros no passado, quando o cenário econômico internacional estava mais favorável. Serra disse ainda que, se eleito presidente, manifestará claramente sua posição caso discorde das decisões do Banco Central, deixando o mercado em dúvida se de fato ele respeitará a atual independência do órgão. No mesmo dia, Dilma defendeu a atuação de Meirelles.

O jantar nos Estados Unidos foi o primeiro evento de Dilma ao lado do candidato a vice na sua chapa, o presidente da Câmara Michel Temer (PMDB). Lula queria que Meirelles fosse o vice de Dilma, mas, devido a acordo com o PMDB, teve de mudar de idéia. Na última terça-feira, Temer foi indicado pela executiva do seu partido como pré-candidato à vice-presidente em aliança com o PT. Sua indicação deve ser confirmada no próximo dia 12 de junho, na convenção nacional do PMDB.


Em carta enviada especialmente para o evento em Nova York, Lula elogiou o desempenho de Meirelles à frente do BC. Na mensagem, lida pelo embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Mauro Vieira, Lula disse que Meirelles está sendo reconhecido por “sua competência na condução da política monetária do Brasil, um dos países que melhor reagiram à crise econômica mundial”.


Diante de uma platéia repleta de empresários brasileiros e americanos, Meirelles disse que o Brasil é um dos países que mais crescem hoje no mundo e, em uma referência indireta à China, destacou que possui a vantagem de "ser uma democracia, ter uma imprensa livre e um judiciário independente". Ele afirmou que o crescimento econômico é sustentado e que o país vive "uma estabilidade sem precedentes".


Entre os políticos brasileiros que participaram do evento estavam o presidente do Senado, José Sarney (PMDB), o deputado federal José Palocci (PT) e a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy.

Portal IG

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brasil, el nuevo líder global

Brasil, o novo líder Global, segundo o El Pais

Brasil, el nuevo líder global

Previsibilidad, pero sobre todo seriedad. Eso es Brasil. Este es el mensaje que, acompañado de unas cifras apabullantes sobre su gestión, el presidente brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva, transmitió ayer en Madrid a los asistentes al encuentro Brasil. Alianza para la nueva economía global, organizado por EL PAÍS y el diario brasileño Valor Económico. Y con una coda importante: "Es un camino sin retorno", subrayó el ex sindicalista.

En la recta final de su gestión -en octubre se celebrarán elecciones presidenciales y el 1 de enero de 2011 abandonará el poder-, Lula expuso ante numerosos empresarios españoles y brasileños varias pinceladas de lo que ha supuesto su paso por la residencia presidencial de Planalto. El mandatario se marcha con 14 millones de puestos de trabajo creados, con 30 millones de pobres incorporados a la clase media y con poder de consumo y con el número de plazas en universidades estatales duplicado. "Y además a nadie le inquieta quién va a ganar las elecciones. Ese es el gran cambio en Brasil", apostilló el presidente, quien además apuntó otro gran cambio en la estrategia brasileña: "Hay muchas empresas e inversiones españolas en Brasil, es la hora de que haya inversiones brasileñas en España", dijo.

Improvisando, con apenas unas notas delante, Lula trenzó en su discurso la modestia personal con el orgullo nacional brasileño y el aviso de que el gigante sudamericano se ha despertado y exige voz y voto en la escena internacional. En toda. "Brasil será una gran potencia económica, pero queremos transformarnos en un gran agente político. Los números son sólidos y el país es serio y previsible, y ahora seremos un actor global", anunció. Y así, asumiendo el papel de líder de un país con peso económico internacional, el presidente brasileño estuvo especialmente duro con la gestión europea de la crisis económica y financiera. "¿Por qué Alemania se ha demorado tanto en ayudar a Grecia? ¿Por qué Europa ha tardado tres meses en ayudar a Grecia? Los países dependían de una decisión colectiva que de colectiva no tenía nada. Se trataba de que Alemania dijera sí". Y dirigiéndose a Felipe González, presente en la sala, tuvo palabras para el presidente del Gobierno, José Luis Zapatero: "Está pagando por algo de lo que no tiene la culpa y mientras los verdaderos responsables hacen como si no tuvieran nada que ver, España, Portugal o una Europa debilitada sufren las consecuencias".

Acto seguido explicó la actitud de su Administración ante la crisis. "Hemos tomado todas las medidas necesarias ante la crisis. No me imagino qué más se puede hacer. Deben saber que en Brasil la televisión está haciendo auténtica apología del consumo. La televisión les dice a los brasileños 'si usted no está comprando porque tiene miedo de que pueda perder su empleo, terminará perdiéndolo. Compre', y tengo que decir que son las clases más bajas del país las que han respondido, las que más han consumido".

Con tono apasionado y dirigiéndose al auditorio en ocasiones con la expresión "compañeros y compañeras", Lula expuso algunos ejemplos concretos de cómo ha mejorado la vida de los brasileños. Y lo hizo con el mismo lenguaje que utiliza en Brasil y que le ha permitido conectar con el electorado del gigante sudamericano de 180 millones de habitantes. "Cuando pregunté a los bancos por qué no se daban créditos a la gente me contestaron: 'porque luego no los pueden pagar'; estaban negando el derecho a la vivienda". "Hemos tenido que acabar con la mentalidad derrotista. Cuando llegamos al poder se escuchaba 'Brasil está en quiebra', 'Brasil tiene una deuda insoportable'. ¡Y eso te lo dicen tus propios compañeros!". "Al llegar al poder me encontré con cuestiones que parecían simples pero que no se resolvían: ¿Por qué no se puede pagar un salario que permita a la gente comprar?".

Levantando una sonrisa en el auditorio, Lula reconoció sus limitaciones. "No soy economista, pero cuando llegué al poder supe que había que debatir sobre economía... y de debates sé mucho". El hombre que convirtió al Partido de los Trabajadores en la primera fuerza política de Brasil recordó los tres pasos básicos que dio al llegar a la presidencia. "Había que probar que era compatible hacer crecer la economía de país y distribuir la renta; que es posible exportar y a la vez hacer crecer el mercado interno, y que aumentar el salario mínimo no quiebra el sistema de previsión social y no dispara la inflación".

Lula considera como uno de sus grandes éxitos el haber terminado con la dicotomía público / privado en la concepción de la política económica. "Es una discusión equivocada", opinó para poner como ejemplo una de sus primeras medidas: la compra por el Estado del 50% de una entidad de crédito privada precisamente para estimular el consumo.

El resultado, más allá de las cifras económicas -y de la aspiración confesada ayer por el propio presidente de convertir a Brasil en la quinta economía del mundo- es resumido por Lula en una palabra: autoestima. "Siempre nos habían dicho que éramos mediocres. Todo lo del exterior era mejor y había quien le daba vergüenza decir que es brasileño. Eso se ha acabado en el Brasil de hoy. De hecho, el pueblo brasileño es de los más trabajadores y creativos".

Brasil reclama desde hace años un puesto permanente en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas, una iniciativa en la que no tiene el respaldo de España más partidaria del aumento de la representación y equilibrio regional en el órgano. "No estamos de acuerdo con el actual modelo de gobernanza mundial de la ONU surgido en 1945. Hay que dar más presencia a África, a América Latina a India y a Japón. Cuantas más decisiones se tomen fuera de la ONU, más decisiones serán unilaterales. Si la ONU sigue así vamos a tener problemas", advirtió. Lula fue más lejos e incluso puso en duda la importancia de foros de reciente creación como el G-20. "El G-20 funcionó en un primer momento, pero su poder de decisión es escaso. La cuestión ahora es ¿cuál es el organismo multilateral que regula el funcionamiento financiero?".

Lula terminó reivindicando su negociación directa ante Irán en la cuestión de la crisis nuclear. "Sin involucrar a más actores no podemos tener tranquilidad en Oriente Medio".

domingo, 16 de maio de 2010

Iran agrees nuclear fuel swap - Al Jazeera

Iran 'agrees' nuclear fuel swap

The announcement followed a day of meetings between Iranian and Brazilian officials [AFP]

Iran, Turkey and Brazil have reached a deal on procedures for a nuclear fuel swap aimed at easing concerns over Tehran's nuclear programme, Ahmet Davutoglu, Turkey's foreign minister, has said.

Davutoglu announced the agreement at a news conference late on Sunday after Recep Tayyip Erdogan, Turkey's prime mininster, postponed a trip to Azerbaijan to join talks on the issue in Tehran.

He said the deal was reached "after almost 18 hours of negotiations"; a formal announcement is expected on Monday morning.

Erdogan flew into Tehran after Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's president, held a day of talks with Mahmoud Ahmadinejad, his Iranian counterpart, in what had been portrayed by the US and Russia as a last chance to avoid new sanctions.

Turkish television reported that the three leaders discussed a deal that would see the exchange in Turkey of Iran's low-enriched uranium for nuclear fuel processed abroad.

But details - such as the amount of uranium to be handed over, and how the proposed exchange would take place - have not yet been released.

Announcement expected

Al Jazeera's Alireza Ronaghi, reporting from Tehran, said that a Group of 15 summit was scheduled to begin Monday morning in Tehran, and that the fuel swap could be announced at the opening of the meeting.

"The G15 summit will be inaugurated by a speech by President Ahmadinejad and I expect that speech to include some elements about the deal," he said.
In depth



Analysis: Lula's mission
Blog: Differing views on Iranian engagement
Timeline: Brazil-Iran ties
Video: World leaders 'must engage Iran'
Empire: BRIC: The new world order

"I expect that he will be as defiant and aggressive as ever, but at the same time it will show that Iran is for negotiations and it is giving these concession to show Iran's goodwill."

Speculation had been growing that something would be announced after Erdogan changed his travel plans. The Turkish prime minister had initially cancelled his plans to visit Iran.

Lula's visit, which has included a meeting with Ayatollah Ali Khamenei, Iran's supreme leader, as well as Ahmadinejad, was seen as a last ditch attempt to mediate a deal.

Before departing for Tehran, Lula had said that he was "optimistic" about the visit, and that he hoped to persuade Ahmadinejad to reach an agreement with the West over its nuclear work.

"I must now use everything I have learned over my long political career to convince my friend Ahmadinejad to come to an agreement with the international community," he said.

The US and Russia had warned that the chances of success were weak. But before the talks, Tehran signalled a willingness to listen to any proposals.

"We have received many proposals and we are considering them," Ali Akbar Salehi, Iran's atomic chief, was quoted as saying on Saturday in local media.

"There is a willingness on both sides to resolve the problem and things are moving positively."

Iranian reluctance

Iran has previously been reluctant to allow its stockpile of uranium to leave the country before receiving the nuclear fuel, saying that the exchange must take place simultaneously inside the country.

Last week, however, Mohsen Shaterzadeh, Iran's ambassador to Brazil, said that an exchange in another country might be acceptable.

Brazil and Turkey, both non-permanent members of the UN Security Council, have so far failed to support US-led efforts to push through new sanctions against Iran over its failure to accept repeated ultimatums to stop uranium enrichment activity.

"I think Iran has an interest in keeping Turkey on its side, in keeping Brazil on its side, and it has an interest to add more friends than enemies," Mahjoob Zweiri, an Iran expert at Qatar University, told Al Jazeera.

The US and its allies say that Iran wants highly enriched uranium to make an atomic weapon, but Tehran says its programme is simply designed to meet its civilian energy needs.

Lula has in the past defended Iran's nuclear activities, saying Tehran has the right to atomic energy, and has repeatedly said sanctions would be counter-productive and ineffective.

Serra utiliza estrutura do Estado após deixar o cargo - Folha de São Paulo

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PRESIDENTE 40/ELEIÇÕES 2010

Serra utiliza estrutura do Estado após deixar o cargo

Quarenta dias depois de sair do governo, tucano e equipe vão a eventos em carros oficiais

Na quarta-feira, 12 policiais faziam a segurança da casa do pré-candidato; assessorias do PSDB e do governo dizem que não há irregularidades

Eduardo Knapp - 6.abr.10/Folha Imagem

No início de abril, alguns dias após Serra ter deixado o governo, seguranças e motoristas aguardavam na frente de sua casa, em SP

CATIA SEABRA
BRENO COSTA
DA REPORTAGEM LOCAL

Quarenta dias depois de deixar oficialmente o governo de São Paulo, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, tem usado estrutura do Estado em sua pré-campanha, iniciada formalmente no último dia 10 de abril.
O ex-governador, que transmitiu o cargo para o vice Alberto Goldman em 6 de abril, conta com policiais militares na sua segurança. Em São Paulo, ele e seu staff têm ido a eventos em carros oficiais.
Os agentes - policiais vinculados à Casa Militar - também acompanham Serra em viagens pelo Brasil. Os gastos com combustível e celular usados pela equipe de segurança também ficam a cargo do governo.
Os profissionais de comunicação contratados para a campanha mantinham, pelo menos até sexta-feira, os mesmos números de celular de quando atuavam na assessoria do Palácio dos Bandeirantes.
Amparado em decreto estadual, de março de 2004, o governo afirma, em nota, que não há ilegalidade no uso da segurança do Estado. O decreto prevê "a prestação de serviços de atendimento funcional e, complementarmente, de segurança" a ex-governadores durante todo o mandato do sucessor.
Contudo não estabelece um limite de policiais a serviço do ex-governador. Na última quarta-feira, 12 homens vigiavam a casa de Serra, no Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital. O governo não informou o número de agentes que acompanham o pré-candidato, alegando "razões de segurança".
Em 2006, quando, sob a vigência do mesmo decreto, também deixou o Palácio dos Bandeirantes para concorrer à Presidência da República, o ex-governador Geraldo Alckmin contou com o serviço de dois ajudantes-de-ordem e circulava em sua Parati particular.
Quanto aos celulares usados pelos profissionais de comunicação, a Secretaria de Comunicação afirma que os jornalistas podem optar pela manutenção dos números após o desligamento do governo. Ainda segundo a assessoria, os cofres públicos são ressarcidos em caso de despesas "residuais ou remanescentes".
De acordo com a assessoria da campanha tucana, as despesas com comunicação são cobertas pelo PSDB.

Viagens
Embora a campanha só comece oficialmente em julho, Serra tem viajado pelo país desde o dia 14 de abril, quando desembarcou em Salvador (BA) -onde deve ocorrer a convenção oficial para formalizar sua candidatura, em 12 de junho.
Até sexta-feira, já tinha feito 15 viagens, passando por dez Estados. Nessas visitas, concede entrevistas a rádios e TVs locais, participa de eventos com empresários e políticos, e interage com os possíveis eleitores.
Suas atividades de pré-campanha são registradas por uma equipe de filmagem da empresa GW, do jornalista Luiz Gonzalez, responsável pelo marketing de sua campanha. A empresa é paga pelo diretório estadual do PSDB em São Paulo.
Em visita a Maceió, em 16 de abril, Serra disse que as filmagens destinavam-se a um "arquivo" e que, se as imagens fossem para a campanha, estaria usando um microfone de lapela. No entanto, ele tem usado o acessório em várias ocasiões.
A assessoria da campanha informou que "o objetivo das filmagens é documentação". Não esclareceu se elas serão usadas posteriormente em propagandas eleitorais, com a disputa oficialmente em andamento.
Além de pagar a GW, o PSDB estadual assumiu gastos como aluguel de salas e de avião na atual fase de pré-campanha.


Texto Anterior: Painel
Próximo Texto: Outro lado: Assessoria afirma que não existe irregularidade
Índice