Eu Quero A Menina

Eu Quero A Menina (Ruy Penalva) Só não viu foi quem não quis O perdão tergiversar Quando aquele monstro feiticeiro Tomou conta do lugar Chegou, pediu, minto, exigiu A mais linda virgem pra levar A mais atraente A mais comovente A mais sempre a mais dentre as mais Pegou a menina Levou a menina Roubou a menina, sumiu Ninguém soube dela Ninguém mais revela Ninguém disse ao menos um piu! Já depois muito depois Bem no céu apareceu Um grande cometa Talvez um planeta Eu sei uma estrela nasceu Eu quero a menina Me tragam a menina Eu quero a menina porque No fim novela Só eu gosto dela Só eu vou poder desfazer Tamanho encanto Dum forte quebrando Que um dia pôs tudo a perder Um grande momento Meu contentamento De um dia casar com você

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Presidente do DEM (Rodrigo Maia) é envolvido em esquema de Arruda, que começou no governo Roriz

Presidente do DEM é envolvido em esquema de Arruda, que começou no governo Roriz


Reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo atribui Durval Barbosa, delator dos escândalos do DEM no Distrito Federal, a acusação de que o presidente nacional do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema comandado pelo então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que era filiado à agremiação e foi cassado. O PSDB também aparece na lista de escândalos na operação da Polícia Federal que apura a corrupção no DF.

Assinada pelos repórteres Rodrigo Rangel e Leandro Colon, a reportagem transcreve a afirmação de Durval de que "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda". Durval é o autor dos vídeos gravadas com autorização judicial que levaram à queda de Arruda, de quem foi secretário de Relações Institucionais.

Ainda de acordo com o delator, ouvido durante uma festa na noite de quarta-feira (26), a participação do presidente nacional do DEM é uma das vertentes da nova fase das investigações do Ministério Público, com as quais Durval colabora por meio de um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal. O ex-secretário se recusou, no entanto a dar detalhes sobre os supostos pagamentos ao DEM, sob o argumento de que o acordo de delação premiada o impede de falar a respeito de assuntos sob investigação.

Na avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), a reportagem confirma o que todo mundo já sabe: "Arruda, que era cotado para ser o vice-presidente na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, não agiu sozinho e à revelia do partido ao qual pertencia. Tudo isso fazia parte de uma mobilização da cúpula do DEM", cogitou. Fernando Ferro relembrou que esta não é a primeira vez que surgem denúncias de que os "caciques" dos ex-PFL estão envolvidos neste esquema de corrupção que derrubou o único governador do partido.

Tudo isso, na opinião do deputado Fernando Ferro, precisa ser investigado e esclarecido pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "Aliás, o DEM deveria propor uma CPI federal para investigar as relações perigosas da sua cúpula partidária com Durval Barbosa e os esquemas de corrupção no DF ", ironizou o líder do PT.

Para Fernando Ferro os democratas gostam muito de pregar moralidade, mas fatos como o do DF, acrescentou, "fazem as suas máscaras caírem". Para o líder do PT, o falso moralismo está no DNA dos democratas. "Isso é do histórico da 'raça' partidária do DEM", afirmou o líder petista, fazendo uma alusão ao ex-presidente do PFL (atual Democratas), Jorge Bornhausen, que de forma racista pregou a extinção do que chamou de "raça petista".

Roriz

As 48 auditorias elaboradas pelo Tribunal de Contas do DF comprovam que o esquema de corrupção no governo Arruda, detonado pela Operação Caixa de Pandora, começou nas gestões de Joaquim Roriz, atualmente no PSC. A fraude tem origem nos contratos sem licitação entre o GDF e empresas de informática. Os técnicos do tribunal relatam desvios a partir de 1999 no Instituto Candango de Solidariedade (ICS), que chegou a receber R$ 600 milhões de recursos públicos para o pagamento de prestadoras de serviço escolhidas sem licitação.

A mesma atribuição cabia à Codeplan, presidida por Durval Barbosa na administração Roriz. Em apenas um caso, o TCDF detectou um prejuízo de R$ 24 milhões. Segundo a análise do tribunal, o modelo de Arruda suprimiu o ICS do esquema de irregularidades, mas seguiu o padrão: gastos volumosos por meio de contratos firmados ao arrepio da lei. A prática passou a ser mantida pelas secretarias do GDF

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