Nas ondas dos balacumbits (Ruy Penalva)
Deve ser nefelibático,
Um ser apático
Que cumula mil bulcões
Ou mil bilhões
Obnu-bilu-bilado
Um ser pirado
Um astronauta cavalgante
Um ser pirante
Um tupi-nico-de-barro
Qualquer catarro
Que se encontra na sarjeta
Um Zé Buceta
Deve ser um Zé qualquer
Um Zé Mané
Um qualquer Perequeté
Daqueles Zé
Que comem bicho de pé
Quando dá pé
E quando também não dá pé
Eliezer
Que nasceu na Paraíba
Qualquer lumbriga
Das que ficam na barriga
Fazendo intriga
Dando pum como cantiga
É sua minha amiga
Não lhe deixa engordar
Lhe faz soltar
Quando quer sua comida
O pum avisa
Tá na hora de rangar
Já vou parar...
Nas ondas dos balacumbits
Os urubus saem voando
E as carniças implorando
Vem meu bem estou aqui
domingo, 30 de maio de 2010
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