Os Hebreus Através do Tempo
(Uma Breve História do Sucesso)
O que mais impressiona da influência e de como a civilização ex-nômade hebraica domina hoje o mundo ocidental, seja nas finanças, no comércio, na mídia e um pouco na indústria é que essa civilização tem poucas realizações na história. Como civilização não a poderemos comparar aos gregos, aos chineses, aos mesopotâmios, aos egípcios, aos iranianos, nem aos maias, astecas, incas, portugueses ou espanhóis. Eram apenas 12, se esse número não for apenas cabalístico, tribos vagueando pelo deserto entre diásporas. Mas essa civilização tinha um livro, a Torá, e gerou, na hora certa, um profeta chamado Jesus, que foi assimilado, adotado e reprocessado pelos romanos, donos do mundo de então. Foi a partir de Jesus, oportunisticamente adotado por Roma, que toda influência da cultura hebraica veio até nós. O que não deixa de ser estranho, pois Jesus sequer é considerado um profeta importante para os judeus, apesar do inegável benefício que ele lhes trouxe. Essa civilização nunca criou nada nas artes, na arquitetura, na astronomia, na matemática, na filosofia, (estou falando até o Renascimento e um pouco além dele), embora tivesse muitos sábios que ajudaram a traduzir do hebraico, do copta, do aramaico para o grego antigo na biblioteca de Alexandria. Eis que repente, uma série de estudiosos, psicanalistas, matemáticos, físicos, químicos judeus foi pipocando em diferentes países para onde seu descendentes migraram e culminou com a exuberância da produção científica judaica entre os séculos 19 e 20. Mesmo após o terrível holocausto nazista, que também não poupou soviéticos e outros povos, esse povo se soergueu e voltou a mandar no mundo ocidental onde compõe uma vasta parte da elite acadêmica e financeira. Podemos dizer, sem medo de errar, que é o povo mais bem sucedido do mundo no exílio, pois manda ou influencia os Estados Unidos da América, a Inglaterra, a França, a Alemanha e a imprensa mundial de uma maneira geral, seja pelo dinheiro que tem seja pelo sentimento de culpa inexpiável e inexplicável do Ocidente em relação a ele. Agora, como antes, o povo judeu continua a adorar muito mais o Deus Dinheiro e o Bezerro de Ouro do que a seu próprio Deus Javé, o que foi sempre uma constante na sua turbulenta história de desobediência e de falta de fé no Deus que ora lhe prometia e ora lhe tirava a Terra Prometida por desvio de conduta.
LF, 31/07/2010
Ruy Penalva
sábado, 31 de julho de 2010
Fidel é uma vitória da medicina cubana
Após passar vários anos em recuperação, submeter-se a colostomias, reconstrução anus-retal, infecções, anemias,etc., Fidel, enfim, parece estar curado. É uma vitória da medicina cubana, que ao contrário da brasileira, que matou Tancredo em pouco tempo, conseguiu, através de cirurgias sofisticadas, medicina molecular, células tronco recuperar Fidel. E o ex-revolucionário, que a imprensa brasileira insiste em chamar de ex-ditador, parece novo, jovem, corado, atualizado, memória viva, fresca, brilhante. Cuba tem uma das mais sofisticadas medicinas do mundo, apesar do embargo americano. Muito melhor do que a americana, que na média é um lixo, embora tenha ilhas de excelência, e do que a brasileira, só disponível a quem tem dinheiro. Antes Tancredo tivesse ido pra Cuba. Tom Jobim morreu por descaso em um hospital americano.
Acabou Alegria
Acabou Alegria (Ruy Penalva)
Acabou, acabou Alegria
Acabou, acabou quem proibia
Meu coração vagabundo acabou
Santo-amargo gênio-flexo
Dans mon île ilê de sexo
Más minhas mãos: bolor rolou
O menino do rio o rio comeu
Seu cabelo se perdeu
A Vera Gata enrugou
Quando me encontrava preso
Senti falta quis o beijo
Que aquele cara roubou
Tô pra lá de Teeran
Quero Oshama e Taliban
Rio Tigresa em Bagdá
Cajuína em Piaui
Torquato dizendo assim:
Mamãe, mamãe: Não vá chorar...
Acabou, acabou Alegria
Acabou, acabou quem proibia
Meu coração vagabundo acabou
Santo-amargo gênio-flexo
Dans mon île ilê de sexo
Más minhas mãos: bolor rolou
O menino do rio o rio comeu
Seu cabelo se perdeu
A Vera Gata enrugou
Quando me encontrava preso
Senti falta quis o beijo
Que aquele cara roubou
Tô pra lá de Teeran
Quero Oshama e Taliban
Rio Tigresa em Bagdá
Cajuína em Piaui
Torquato dizendo assim:
Mamãe, mamãe: Não vá chorar...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Que Coisa Afeita
Que Coisa Afeita
Marieta
Você me deixa aqui
Batendo essa gemada
Não é por nada
Mas você é de veneta
Um dia me dá gemada
No outro não me dá nada
Minto, me dá careta
Eu fico aqui
Batendo esse abacate
Esquentando o chocolate
Mas que vida do cacete
Malasombrada
Tá igual a Maricota
Tira fino no vermelho
Arranca fio de pentelho
Mas não dá sua ricota
Que coisa afeita
Enrolar um cidadão
Deixá-lo triste, na mão
Com o olho na ampulheta
Marieta! Porra!
Ruy Penalva, 30/0//2010
Marieta
Você me deixa aqui
Batendo essa gemada
Não é por nada
Mas você é de veneta
Um dia me dá gemada
No outro não me dá nada
Minto, me dá careta
Eu fico aqui
Batendo esse abacate
Esquentando o chocolate
Mas que vida do cacete
Malasombrada
Tá igual a Maricota
Tira fino no vermelho
Arranca fio de pentelho
Mas não dá sua ricota
Que coisa afeita
Enrolar um cidadão
Deixá-lo triste, na mão
Com o olho na ampulheta
Marieta! Porra!
Ruy Penalva, 30/0//2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Tá Todo Mundo Feliz, Menos Eu
Tá Todo Mundo Feliz, Menos Eu
Antonio Painho
Arranjou um amorzinho
E ficou tão feliz.
A vida é assim,
Às vezes num tiquim
Se ultrapassa por um triz.
Também a Lindinha,
Tão disfarçadinha,
Arranjou um novo amor.
Tá como ela quis,
Empinou o seu nariz,
Perdeu todo seu alvor.
Ó Deus das coisas simples,
Do tatibitate,
Porque não fizeste de mim
Um mero artesão,
Um homem que usa a mão,
Um reles alfaiate?
Porque fazer do mero
Um Romário,
Do Mário
Um Romero,
Da vida
Um armário?
Ruy Penalva
Antonio Painho
Arranjou um amorzinho
E ficou tão feliz.
A vida é assim,
Às vezes num tiquim
Se ultrapassa por um triz.
Também a Lindinha,
Tão disfarçadinha,
Arranjou um novo amor.
Tá como ela quis,
Empinou o seu nariz,
Perdeu todo seu alvor.
Ó Deus das coisas simples,
Do tatibitate,
Porque não fizeste de mim
Um mero artesão,
Um homem que usa a mão,
Um reles alfaiate?
Porque fazer do mero
Um Romário,
Do Mário
Um Romero,
Da vida
Um armário?
Ruy Penalva
Um Cancomblé Esquisito
Um Candomblé Esquisito
O caboclo Trepenti
Apossou-se de Maria,
Pegou-a com tanta fúria
Que sua xoxota ardia,
Foi tanta bolinação
Pra dissipar o tesão,
Que na boquinha da garrafa
O couro no Santo comia.
O Erê pegou Joana,
Pegou-a também de jeito.
Como o Erê é um menino
Foi logo pedindo o peito.
Como também ele é criança,
Natimorto e Abikú,
Depois de chupar-lhe o peito
Pediu-lhe um pouquinho de cu.
Baixou então o Oxóssi,
Rei da Mata e caçador,
Disse um não ao Pai de Santo,
Só queria a Iaô.
E Ogum que é bom de ronda
Sua espada retirou,
“Êta cobra bem criada”
Foi o que disse Xangô.
Lá pras tantas da madruga,
Tendo na orelha uma pulga,
Pedi pra me retirar,
Pois o Ogan lá no seu canto
Entoou um contracanto
Que era de arrepiar.
O que na canção ele dizia
É que todo mundo que comia
Na noite daquele dia
Também ia ter que dar.
Não dava pra mim né!
O caboclo Trepenti
Apossou-se de Maria,
Pegou-a com tanta fúria
Que sua xoxota ardia,
Foi tanta bolinação
Pra dissipar o tesão,
Que na boquinha da garrafa
O couro no Santo comia.
O Erê pegou Joana,
Pegou-a também de jeito.
Como o Erê é um menino
Foi logo pedindo o peito.
Como também ele é criança,
Natimorto e Abikú,
Depois de chupar-lhe o peito
Pediu-lhe um pouquinho de cu.
Baixou então o Oxóssi,
Rei da Mata e caçador,
Disse um não ao Pai de Santo,
Só queria a Iaô.
E Ogum que é bom de ronda
Sua espada retirou,
“Êta cobra bem criada”
Foi o que disse Xangô.
Lá pras tantas da madruga,
Tendo na orelha uma pulga,
Pedi pra me retirar,
Pois o Ogan lá no seu canto
Entoou um contracanto
Que era de arrepiar.
O que na canção ele dizia
É que todo mundo que comia
Na noite daquele dia
Também ia ter que dar.
Não dava pra mim né!
Eu Quero a Menina (Ruy Penalva)
Eu Quero a Menina (Ruy Penalva)
Só não viu foi quem não quis
O perdão tergiversar
Quando aquele monstro feiticeiro
Tomou conta do lugar
Chegou, pediu, minto, exigiu
A mais linda virgem pra levar
A mais atraente
A mais comovente
A mais sempre que se possa imaginar
Pegou a menina
Levou a menina
Roubou a menina, sumiu
Ninguém soube dela
Ninguém me revela
Ninguém disse ao menos um piu!
Já depois, muito depois
Lá no céu veio a brilhar
Um grande cometa
Talvez um planeta
Quiçá fosse até uma star
Eu quero a menina
Me tragam a menina
Eu quero a menina porque
No fim novela
Só eu gosto dela
Só eu vou poder desfazer
Tamanho quebranto
Dum forte encanto
Que um dia pôs tudo a perder
Meu grande momento
Meu contentamento
Que ainda pudesse a ter
Só não viu foi quem não quis
O perdão tergiversar
Quando aquele monstro feiticeiro
Tomou conta do lugar
Chegou, pediu, minto, exigiu
A mais linda virgem pra levar
A mais atraente
A mais comovente
A mais sempre que se possa imaginar
Pegou a menina
Levou a menina
Roubou a menina, sumiu
Ninguém soube dela
Ninguém me revela
Ninguém disse ao menos um piu!
Já depois, muito depois
Lá no céu veio a brilhar
Um grande cometa
Talvez um planeta
Quiçá fosse até uma star
Eu quero a menina
Me tragam a menina
Eu quero a menina porque
No fim novela
Só eu gosto dela
Só eu vou poder desfazer
Tamanho quebranto
Dum forte encanto
Que um dia pôs tudo a perder
Meu grande momento
Meu contentamento
Que ainda pudesse a ter
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