Eu Quero A Menina

Eu Quero A Menina (Ruy Penalva) Só não viu foi quem não quis O perdão tergiversar Quando aquele monstro feiticeiro Tomou conta do lugar Chegou, pediu, minto, exigiu A mais linda virgem pra levar A mais atraente A mais comovente A mais sempre a mais dentre as mais Pegou a menina Levou a menina Roubou a menina, sumiu Ninguém soube dela Ninguém mais revela Ninguém disse ao menos um piu! Já depois muito depois Bem no céu apareceu Um grande cometa Talvez um planeta Eu sei uma estrela nasceu Eu quero a menina Me tragam a menina Eu quero a menina porque No fim novela Só eu gosto dela Só eu vou poder desfazer Tamanho encanto Dum forte quebrando Que um dia pôs tudo a perder Um grande momento Meu contentamento De um dia casar com você

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A amizade de Serra e Roberto Jefferson

Jefferson: ‘JN facilitou a vida para o meu candidato’

Folha (Blog do Josias)

Depois de Lula ter dito que faltou “gentileza” de Willian Bonner para com Dilma Rousseff, Roberto Jefferson concluiu que sobrou “facilidade” para José Serra.
Terminada a entrevista do presidenciável tucano ao "Jornal Nacional", Jefferson plugou-se à internet.
Pendurado no twitter, anotou: “William Bonner e Fátima Bernardes facilitaram para o meu candidato. Foram mais amenos com ele”.
Um internauta discordou: “Desculpe deputado, mas esse seu comentário não é oportuno. Pegaram leve? Pelo contrário, o Serra é que se saiu muito bem!”
Jefferson manteve a avaliação: “Escrevo para meus leitores sem paixão. Compare a inquirição da Dilma e a do Serra”.
Em resposta a outro interlocutor cibernético, Jefferson como que ecoou o desafeto Lula:
“O Bonner e sua Fátima amarelaram perante o Serra. Foram violentos com Dilma e Marina”.
“O que você achou das citações ao seu nome no JN?”, perguntou outro internauta. E Jefferson, seco: “Faz parte da luta”.
Para Jefferson, faltou-lhe a companhia do ex-demo José Roberto ‘Panetone’ Arruda: “O Bonner me fez de Judas. Mas não falou do Arruda”.
Acrescentou, em timbre lamurioso: “O Bonner sempre me desancou. Hoje disse que eu fui condenado. O que não e verdade”.
Nesse ponto, Jefferson equivocou-se. Bonner não fizera referência a condenação judicial. Apenas realçara o fato de o PSDB de Serra tê-lo "condenado”.
Algo que, numa de suas notas, ele próprio referendou: “O Bonner falou uma verdade: o PSDB se associou ao PT na minha cassação. Isso ficou no passado”.
Outro intenauta estranhou que Bonner tivesse questionado Marina Silva sobre o mensalão e poupado Dilma do tema. “Ficou com medo de perguntar?”
Jefferson livrou a face de ambas: “As duas nada tem a ver com o mensalão”.
Para o presidente do PTB, Serra soube aproveitar o "refresco" que lhe foi servido no telejornal. Aprovou o início: “Começou bem, sorrindo para a câmera, ou seja, para o povo”.
Apreciou a estocada em Dilma: “Serra falou com propriedade: garupa não manda na rédea”.
Resumiu o desempenho final: “Serra mostrou a nítida superioridade que possui em relação a Dilma. E o fez serenamente”.
Minucioso, avaliou até o figurino: “A roupa de Serra muito bem escolhida. Terno azul, camisa branca, gravata vermelha”.
Aparentemente, Jefferson ficou desgostoso apenas com o fato de Serra não ter saído em sua defesa.
Absteve-se de assumir a contrariedade. Mas cuidou de replicar a mensagem recebida de um de seus seguidores no twitter:
“Parece que você é o culpado pelo mensalão e não o denunciante. Serra tinha obrigação de esclarecer esta questão”.
“O futuro o que lhe reserva?”, quis saber outro internauta de Jefferson, um dos réus do processo mensaleiro que corre no STF.
Ao responder, Jefferson deu a entender que não espera receber dos neoaliados solidariedade: “Meu caminho é solitário. Minha história eu escrevi só”.
Fechou o bloco de notas sobre a entrevista com comentário dirigido a um internauta que o elogiara pela “coragem”.
Escreveu o interlocutor de Jefferson: “Gracas à sua corragem, o Brasil não foi saqueado por completo. Essa turma veio para liquidar com o cofre”.
Jefferson borrifou na tela do computador gotas de fel: “Pior do que liquidar o cofre, o PT veio para liquidar a democracia”.
Mais não disse nem escreveu. Nenhuma palavra, por exemplo, sobre a valeriana de mais de R$ 4 milhões que admitiu ter recebido do cofre clandestino.
Lá atrás, em depoimentos e entrevistas, dissera ter rateado a grana no PTB. Para quem? Não disse ontem. Não diz agora.

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