Eu Quero A Menina

Eu Quero A Menina (Ruy Penalva) Só não viu foi quem não quis O perdão tergiversar Quando aquele monstro feiticeiro Tomou conta do lugar Chegou, pediu, minto, exigiu A mais linda virgem pra levar A mais atraente A mais comovente A mais sempre a mais dentre as mais Pegou a menina Levou a menina Roubou a menina, sumiu Ninguém soube dela Ninguém mais revela Ninguém disse ao menos um piu! Já depois muito depois Bem no céu apareceu Um grande cometa Talvez um planeta Eu sei uma estrela nasceu Eu quero a menina Me tragam a menina Eu quero a menina porque No fim novela Só eu gosto dela Só eu vou poder desfazer Tamanho encanto Dum forte quebrando Que um dia pôs tudo a perder Um grande momento Meu contentamento De um dia casar com você

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sábado, 14 de agosto de 2010

O Raciocínio Teleológico

O Raciocínio Teleológico

Um dia, durante uma aula de fisiologia do Prof. Luiz Fernando Costa, eu perguntei por que ele usava e abusava do raciocínio teleológico nas suas aulas quando o universo era um caos. O raciocínio teleológico, para quem não sabe, é o raciocínio finalístico, onde tudo existe segundo uma necessidade. O elegante professor me respondeu: "Penalva, o raciocínio teleológico é, segundo um filósofo francês, como uma amante, ninguém gosta de dizer que faz uso do expediente, mas quase todo mundo gosta ou gostaria de fazê-lo".
Talvez eu não esteja sendo exato nas suas palavras, dados os anos que se passaram desde aquela aula, mas em suma foi isso: O raciocínio teleológico é como amante, pode ser ruim e bom, depende da amante e do raciocínio.

LF, 14/10/2010.
Ruy Penalva

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