Um Dia...
Um dia contemplarás a noite que fiz para ti
E virás correndo para bem perto a mim
Como uma xereta abelha pousa num jardim
Mais para buscar essência do que só ver a flor.
Um dia, no alvorecer deste teu sorrir,
Flores de ouro do céu deverão cair
Numa grande enchente que vai submergir
Tudo que a nós merece não se sobrepor.
Um dia, como ladrão ou como grão-vizir,
Num ânimo que teu átimo não irá sentir,
Vou roubar tua alma e num delinqüir
Vou absorvê-la com ingente ardor.
Ruy Penalva
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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