Serra pede que mineiras conquistem votos de seus pretendentes
Rodrigo Bertolotto
Enviado especial do UOL Eleições
Em Uberlândia
Em Uberlândia
Em sua terceira visita a Minas Gerais no segundo turno, o candidato inovou seu discurso ao pedir votos diante de um auditório animado em clube da cidade.
O clima de festa foi garantido por grupos de batucada e fanfarra contratados, além de cerca de cinco ônibus vindos de Belo Horizonte com militantes, que recebem R$ 40 por dia. Para completar, Aécio Neves, senador eleito pelo PSDB-MG, causou gritos do público feminino e coro e cânticos do masculino.
A agenda mineira começou com um atraso de duas horas e meia do previsto inicialmente, mas o político soube se desculpar. “Fiquei até às 4h da manhã gravando o programa de encerramento [do horário eleitoral]. O pessoal falou até para cancelar a vinda a Minas. Mas aqui eu venho para me revigorar”, disse o tucano.
O paulista não poupou elogios ao Estado e seus habitantes. “Minas é o centro do país. É a síntese. E Minas vai decidir essa eleição”, afirmou em seu pronunciamento. No primeiro turno, sua principal rival, a petista Dilma Rousseff, ganhou entre os mineiros e também na cidade de Uberlândia.
Os militantes distribuíam adesivos com a frase “Agora Minas é Serra”, o que contrastava com o cenário no primeiro turno, quando a propaganda política de Aécio e do governador eleito, Antônio Anastasia (PSDB), quase não trazia referência ao candidato tucano ao Planalto. Serra disse que já tem um programa para Minas acertado com Anastasia e Aécio.
Além de citações já usadas em sua campanha, como fazer referência à Bíblia, falar que está de “coração leve e cabeça erguida” e comentar o “rol de escândalos” do governo federal, Serra aproveitou a crítica feita por um sindicalista bancário da região ao governo e afirmou que Lula privatizou a Caixa e o Banco do Brasil. “Esses bancos têm que servir o povo, não a grupos”, afirmou.
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