Carro-Nave
O carro-nave passou,
dos 2001 sonhos só um mostrou seu sorriso;
tido o mais comesticado,
obturado-obstruído,
construído sobre as maravilhas sete
de determinadas estruturas
respeitadas tidas e aceitas
como impostas por um Deus.
Só você não percebeu
O gesto mais pálido da criança enjeitada
rejeitada tida e aceita
como imposta por um Deus.
O carro-nave parou,
Dos 2001 sonhos só um não mostrou seu sorriso,
tido o mais intoxicado...
O carro-nave explodiu,
Sumiu ao mostrar seu riso,
Explodiu em ocres avisos.
Salvador, 1972.
Ruy Penalva
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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